O ombro é composto por três ossos e de forma mais simplista, uma junta de encaixe. O tecido conjuntivo, conhecido como cápsula do ombro, envolve essa articulação e o líquido sinovial permite que a articulação se mova sem atrito.

Quando essa cápsula (por isso o termo capsulite) engrossa devido a inflamação, ocorre a redução do espaço para movimento, tornando o movimento rígido e doloroso e isso normalmente representa 10% dos atendimentos de um especialista em ombro e cotovelo.

Na maioria nos pacientes não conseguimos identificar nenhum fator que tenha provocado o início desta doença.

Chamamos estes casos de capsulite adesiva idiopática. A verdade é que a causa exata não é totalmente compreendida pela medicina e nem sempre pode ser identificada.

Entretanto, os dados estatísticos nos mostram que uma parcela significiativa dos pacientes apresenta algum dos fatores, considerados de risco, descritos abaixo:

  • diabetes, com taxas 6 vezes maiores de incidência.
  • problemas na tireóide;
  • indivíduos com descendencia oriental;
  • hipertireoidismo ou tireóide hiperativa
  • pacientes que já tenham realizados cirurgia na mama;
  • pacientes que já tenham realizado cirurgia cardíaca;
  • pacientes com histórico de traumas e cirurgias anteriores no ombro;

A análise dos dados nos mostra que indivíduos com mais de 40 anos tem maior tendência a apresentar ombro congelado.

Mas não se sabe se a idade é um fator de risco direto ou indireto, ou seja, indiretamente com a idade os outros fatores de risco tendem a surgir, o que aumenta a probabilidade da incidência dessa doença.

Também notamos que a maioria dos pacientes com esse problema são do sexo feminino, normalmente números que giram em torno de 70%.

Um ponto super importante é o risco após uma cirurgia do braço ou ombro. Não está ligado diretamente a cirurgia mas sim ao processo de recuperação.

A imobilidade por períodos maiores devido a recuperação pode endurecer a cápsula do ombro e exatamente por isso que as mais novas práticas recomendadas são a indicação da retirada da imobilização o quanto antes.

Mas lembre-se que deve ser avaliado por um médico especialista.

De qualquer jeito se você tem dúvidas se pode estar sofrendo dessa enfermidade, consulte nosso artigo completo sobre a Capsulite Adesiva.

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