A luxação acromioclavicular é uma lesão comum na prática esportiva. Ela ocorre em praticantes de ciclismo, judô e futebol principalmente. Os pacientes apresentam dor e inchaço na região superior do ombro. O tratamento pode ser clínico com tipoia e fisioterapia para os casos mais leves, entretanto, nos casos mais graves, como a luxação acromioclavicular grau 5, o tratamento deve ser cirúrgico.
É uma lesão que ocorre nos ligamentos entre a clavícula na sua porção mais lateral e o acrômio. Com a luxação acromioclavicular ocorre a perda do contato normal entre as superfícies articulares destes dois ossos, que formam a articulação acromioclavicular.
Ocorre frequentemente em traumatismos quando o paciente cai sobre o ombro. Também é comum em esportes como judô, ciclismo e futebol.
A articulação entre a clavícula e o acrômio é estabilizada por dois conjuntos de ligamentos: um entre o acrômio e a clavícula e outro entre a clavícula e o processo coracoide.
Os sintomas são dor e edema na região mais lateral da clavícula. Dificuldade para elevar o ombro. Ao examinar o paciente, podemos notar a clavícula mais elevada e com mobilidade aumentada. Este aumento da mobilidade da clavícula é conhecido como sinal da tecla da luxação acromioclavicular.
A luxação acromioclavicular é facilmente diagnosticada por radiografias do ombro. Em casos mais leves, as radiografias podem ser normais, nestes casos a ressonância magnética pode confirmar o diagnóstico.
A luxação acromioclavicular pode ser classificada pelo grau de lesão dos ligamentos acromioclaviculares e coracoclaviculares e consequentemente pelo desvio da clavícula em relação ao acrômio.
Os tipos 1 e 2 são sempre de tratamento não-cirúrgico. com uso de gelo, antiinflamatórios e tipoia por 7 a 14 dias. Posteriormente deve ser iniciado o tratamento fisioterápico para recuperação da movimentação e força do ombro.
“O tratamento da luxação acromioclavicular tipo 3 é assunto controverso entre os especialistas de ombro.”
Atualmente, as evidências científicas apontam para um tratamento inicial sem cirurgia na grande maioria dos pacientes. Após 2 a 3 semanas, são testadas a estabilidade da articulação acromioclavicular, a dor do paciente e a mobilidade do ombro. Se tudo estiver indo bem, o tratamento continua sem cirurgia. Caso contrário, pode ser indicado o tratamento cirúrgico.
Para as lesões do tipo 4 ou 5, o tratamento deve ser cirúrgico. Pacientes com poucos sintomas, sedentários ou idosos podem ser tratados também sem cirurgia eventualmente.
O tratamento cirúrgico pode ser feito pelo método aberto ou artroscópico, existem múltiplas técnicas e dispositivos para redução e estabilização da clavícula.
Entretanto o mais importante é que nas lesões com menos de 4 semanas, apenas a redução e estabilização da clavícula são suficientes para cicatrização dos ligamentos na sua posição original. Para estabilização da clavícula podem ser utilizados fios ou fitas de alta resistência, endobutton ou âncoras.
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Doutor me ajude , estou muito agoniado, qual será o grau da minha luxação, tenho medo de não pode malhar, , eu estou na academia, faço exercícios, mas os frontais não consigo , doi bastante,, o restante consigo com peso e sem muitas dores , a única coisa q apareceu na minha ressonância foi luxação acromioclavicular caracterizado por indefinicao dos ligamentos acromioclaviculares e elevação da clavícula distal, líquido ao redor da margem distal da clavícula , também , lesao do ligamento coracoclavicular caracterizada por indefinicao completa da inserção do seu segmento trapezoide e conoide no processo coracoide.Poderia me traduzir de um jeito simples, Poor Favorr 🙏🙏🙏🙏
Gustavo, boa tarde! Para definir o grau da luxação acromioclavicular alem dos exames de imagem e necessário um bom exame clinico. Agende uma consulta com um especialista