As fraturas do úmero proximal, que ficam na região mais próxima do ombro, são muito frequentes e apresentam aumento da incidência nos últimos anos. É muito comum em dois grupos de pacientes, homens jovens e mulheres idosas. No primeiro grupo está relacionada a acidentes no trânsito e no esporte. No segundo está associada a osteoporose e quedas da própria altura.
De maneira simples, o úmero é um osso longo e o maior do membro superior que conecta o cotovelo ao ombro. Articula-se com a escápula, o rádio e com a ulna através das articulações do ombro e do cotovelo.
O diagnóstico é feito pela história clínica e exame físico e as principais queixas e sintomas são: dor no ombro, edema e dificuldade de movimentar o ombro.
Normalmente através de uma radiografias simples do ombro conseguimos confirmar o diagnóstico.
Em casos duvidosos, pode ser feita uma tomografia computadorizada para definir qual é a melhor opção de tratamento e identificar todos os pontos da fratura e outras lesões associadas.
As fraturas do (ombro) úmero proximal possuem grande variabilidade em relação ao número de fragmentos ósseos, desvio entre estes fragmentos e qualidade óssea (presença ou não de osteoporose).
Além destes fatores em relação a fratura, outros fatores como idade do paciente, nível de atividade e doenças associadas são importantes na decisão entre o tratamento cirúrgico e não cirúrgico.
Um dos critérios de indicação cirúrgica mais comuns é o desvio entre os fragmentos da fratura do ombro (desvios maiores que 1 cm ou uma angulação maior que 45 graus).
Esta modalidade de tratamento é reservado para as fraturas pouco desviadas que felizmente são a maioria das fraturas do ombro (úmero proximal). Os pacientes são imobilizados com uma tipoia tipo Velpeau por 1 mês.
No tratamento não cirúrgico das fraturas do ombro são utilizados analgésicos e antiinflamatórios, além da imobilização adequada
O tratamento fisioterápico é iniciado após 10 dias da fratura com movimentos muitos leves e com supervisão do fisioterapeuta ou indicação médica.
Após a consolidação da fratura, nos pacientes idosos e com osteoporose é adequado o tratamento com suplementos de cálcio e vitamina D (se houver deficiência) e bifosfonatos.
Houve grandes avanços no tratamento das fraturas do ombro nos últimos anos, com melhora dos implantes e da técnica cirúrgica.
Na maioria dos pacientes submetidos ao tratamento cirúrgico realizamos a redução dos fragmentos e fixamos com auxílio de placas e parafusos.
Em pacientes muito idosos ou com qualidade óssea muito ruim, podemos não conseguir reconstruir a anatomia do úmero proximal e temos que realizar a substituição do úmero proximal por uma prótese metálica (artroplastia parcial ou artroplastia reversa do ombro)
Estas fraturas envolvem a região articular do ombro, portanto muito vezes o paciente não consegue restabelecer totalmente a movimentação desta articulação.
Entre as complicações mais frequentes temos a rigidez do ombro, consolidação viciosa (quando algum fragmento ósseo consolida em uma posição inadequada) e osteonecrose (infarto ósseo).
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