Tendinite do bíceps distal é o processo inflamatório do tendão do músculo biceps na região do cotovelo. Os sintomas são dor na região anterior (frente) do cotovelo e aos movimentos de flexão (dobrar) ou rodar o cotovelo. É muito comum em praticantes de musculação ou trabalhadores que carregam peso. O tratamento é não-cirúrgico. Podemos utilizar gelo, antiinflamatórios e analgésicos. Alguns pacientes com sintomas crônicos de dor no bíceps podem ter uma lesão do bíceps distal.
O tratamento fisioterápico envolve, inicialmente, um protocolo de analgesia, que pode incluir a utilização de gelo ou calor local com a utilização de ultra-som, ondas curtas ou outros meios físicos.
Posteriormente, são seguidos protocolos de alongamento e fortalecimento da musculatura do braço e antebraço.
A lesão do tendão distal do biceps é uma lesão rara, é mais comum em homens dos 40 aos 60 anos de idade. Entretanto, sua incidência vem crescendo com o aumento de pessoas que realizam atividades físicas.
A história clínica é típica, os pacientes referem uma dor súbita na região anterior (na frente) do cotovelo ao carregar um objeto pesado. O paciente mantém a movimentação normal do cotovelo, mas tem dor.
Pode ocorrer edema ou equimose na região. O próprio paciente refere uma deformidade na face anterior do cotovelo, especialmente ao realizar a flexão e extensão do cotovelo.
Através do exame clínico, o diagnóstico é facilmente realizado pelo especialista de ombro e cotovelo. Nos casos duvidosos, uma ressonância magnética pode ajudar (existem lesões parciais).
O tratamento cirúrgico é o mais recomendado para essa lesão e ele deve ser realizado até 4 semanas da lesão, caso contrário o tendão pode retrair muito e impossibilitar o reparo adequado.
O tratamento cirúrgico pode ser realizado por 2 técnicas, com uma ou duas incisões no cotovelo.
Na técnica com duas incisões, é realizada uma incisão na região da prega anterior do cotovelo, onde é identificado o tendão rompido, com um instrumento cirúrgico passamos o tendão ao redor do osso rádio e realizamos uma outra incisão na região lateral do cotovelo, onde vamos prender o tendão na tuberosidade do rádio (local aonde o tendão do bíceps deve estar inserido).
O tratamento não cirúrgico é indicado para pessoas sedentárias ou idosas que reclamam de pouca dor.
Lesões acima de quatro semanas torna o procedimento muito mais difícil e deve ser conversado com o paciente a possibilidade de não fixação do tendão junto a sua posição original.
De forma resumida o pós operatório segue a seguinte lógica:
Nestes casos o tratamento cirúrgico deve ser indicado com muito cuidado, pois os resultados não são bons como nos casos agudos.
Dificilmente o tendão poderá ser reinserido na sua posição original.
Nos pacientes com sintomas, é necessário o reparo com o uso de algum reforço biológico. Esse reforço pode ser um tendão do joelho do paciente semelhante às cirurgias de reconstrução do ligamento cruzado.
Se puder sempre faça uma consulta com um profissional qualificado, melhor ainda se for um Médico Ortopedista Especialista em Cotovelo.
A Lesão SLAP é a lesão do ombro que ocorre no lábio superior da glenóide…
A natação é uma atividade física excelente mas cerca de 90% da força de propulsão…
O número de pessoas que utilizam a bicicleta para o lazer, como meio de transporte…
Estudo realizado por mim com Mauro Emilio Conforto Gracitelli, Gustavo Dias Borgo, Eduardo Angeli Malavolta,…
Muitos usuários e novos pacientes me questionam se a a acupuntura funciona para a capsulite…
O ombro é composto por três ossos e de forma mais simplista, uma junta de…